Com entrada gratuita, o espaço reúne produtos de artesanato tradicional, agricultura familiar e saberes dos povos indígenas do Amazonas até o dia 5 de outubro
A Fundação Estadual dos Povos Indígenas do Amazonas (FEPIAM) participa da 47ª Exposição Agropecuária do Amazonas (ExpoAgro 2025) com um estande voltado à valorização da arte e da economia indígena. A programação teve início neste domingo (28/09) e segue até o dia 5 de outubro, no Parque Multiuso de Exposição Agropecuária Dr. Eurípedes Ferreira Lins, localizado no Km 2 da BR-174 (Manaus–Boa Vista).
O estande apresenta uma diversidade de produtos artesanais, objetos de decoração, acessórios, itens naturais e produtos da agricultura familiar indígena, todos elaborados com técnicas tradicionais e materiais nativos. A proposta é aproximar o público urbano das expressões culturais e dos modos de vida das comunidades indígenas do Amazonas.
Para o diretor-presidente da FEPIAM, Nilton Makaxi, a presença na feira representa uma oportunidade de ampliar o alcance e o reconhecimento do trabalho artesanal indígena.
“A ExpoAgro é um espaço importante para que nossos artesãos possam expor e comercializar seus produtos, fortalecendo a geração de renda e a autonomia das comunidades. É também uma forma de valorizar e preservar o conhecimento ancestral dos povos indígenas do Amazonas”, destacou Makaxi.
O evento também é uma vitrine para a produção sustentável e criativa dos povos indígenas, que encontram na ExpoAgro um público diversificado e atento às práticas de consumo consciente.
De acordo com o diretor administrativo e financeiro, Joabe Leonam, a participação da Fundação reforça o compromisso com o etnodesenvolvimento e a valorização cultural.
“O evento oferece um espaço vibrante para que as comunidades mostrem sua arte e seus produtos. Essa visibilidade contribui para fortalecer as tradições e ampliar as oportunidades de renda, mostrando que cultura e sustentabilidade caminham juntas”, afirmou Leonam.
A ação integra as iniciativas da Fepiam voltadas à promoção do empreendedorismo indígena, fortalecendo redes de comercialização justa e incentivando o protagonismo dos artesãos na economia criativa do estado.